Fotos que contam histórias

Spathi
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Cacho de rosas

A roseira trepadeira apresenta suas rosas em cachos pendentes, bem na ponta de seus ramos compridos. Se uma rosa já é bela, imagine dez, doze… em cachos na ponta de cada ramo!

Para não ficar só na imaginação, é só olhar as fotos.








Orvalho

Cores em flocos

Seria interessante se conseguíssemos vislumbrar a beleza de uma flor por sua semente?

Talvez.  Mas sempre há um certo encanto em colocá-las para germinar e ver o desenrolar de todo o processo.  Estas acima são de Phlox drummondii e mais parecem a fase “patinho feio” dos delicados e coloridos buquês que, se tudo correr bem, formarão.

Eis o que acontece quando entregamos um pouco de terra e água aos pequenos grãos: onze dias depois elas despertam… e quase ouvimos bocejos!

Enquanto os dias cumprem a função milenar de cadenciar o ritmo de seu tempo, os pequenos seres verdes desenvolvem-se…

17 dias

24 dias

34 dias

Inicialmente tínhamos muita terra e pouca planta, mas agora o cenário é o oposto.  A divisão em vários vasos fornecerá mais espaço, necessário aos agora jovens flocos.  A tarefa que exige cuidados é a mesma que o transportará por alguns instantes ao mundo secreto da Natureza.

Phlox

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Árvore do Colibri

Há bem pouco tempo, antes mesmo de fazer essas fotos, plantas, flores e tais eram para mim seres especiais: fantásticos em sua natureza, exóticos em seus nomes. Tirando uma Acácia alí, um Flamboyant aqui, quase todas eram desconhecidas. Flores? Talvez uma rosa.

Há muito tempo, um senhor que tinha o hábito de plantar qualquer semente que cruzasse seu caminho acabou por transmitir, de certo modo, esse costume. O Semeador talvez até soubesse o nome de algumas espécies, mas isso ele não passou.

Havia uma especial… cujo nome ele não conhecia.

O sol surgindo...

Mesmo assim, como de hábito, mais um pé de “não sei o que” começa a brotar no terreno. Ficava praticamente em frente, no jardim, mas para quem plantava de tudo, era um jardim nada convencional…

Cresceu. Como as rajadas de vento, tal ondas quebrando, que costumavam açoitar a noite serena lá fora, ela também anunciava que avizinhava-se o Natal. Seu aviso era exuberante, dado por intensas floradas.  Era como se respirássemos um ar diferente, renovado. Árvore que dorme à noite. Flor que desperta.

... seus raios avisam à flor de Calliandra que chegou a hora da transformação.

Assim permanece, num viço tamanho, até que o sol da manhã seguinte anuncie que seu tempo acabou: hora de virar semente. Mas as flores da próxima noite já estavam sendo calmamente forjadas, dia após dia, semanas à fio.

Estas flores guardam substância essencial e muito apreciada por colibris, mas sua abertura tardia quase fazia valer o feitiço de Áquila. Então, era sempre aquele desespero, tanto ao anoitecer como ao amanhecer, mas nesses breves instantes eles sempre se encontravam. E daí que passamos a chamá-la de “árvore do colibri”.

O Feitiço de Áquila.

Talvez existam muitas por aí com história semelhante, mas aquela era a nossa árvore do colibri. E o Semeador não viveu para saber qual seria o seu nome exótico, dado pelos homens sábios. E, cá entre nós, como profundo conhecedor da língua que era, suspeito que até teria gostado.

Afinal, a árvore do colibri era uma Calliandra!