Fotos que contam histórias

Spathi
Amaryllidaceae

Alvorada

Reverências ao novo dia…

Lua e Vênus

Após dois anos, renasce a Açucena.

Abertura de flores – Antese

Fiz um novo vídeo mostrando a abertura de algumas flores em timelapse.

Pode ser visto em HD (clique no respectivo controle do vídeo).

As flores são de:

0:04 – Mirabilis jalapa (lilás; maravilha, bonina, bela-noite)
0:30 – Mirabilis jalapa (branca)
0:50 – Calliandra tweedii (vídeo reverso; esponjinha, mandararé)
1:04 – Calliandra tweedii (vídeo normal)
1:38, 1:45, 1:52, 2:10 e 2:22 – Turnera sp.
1:43 e 1:48 – Calliandra surinamensis
2:01, 2:20 e 2:23 – Lilium ‘Orange Pixie’ (lírio)
2:26 – Hippeastrum ‘Coral’ (açucena, flora-da-imperatriz)
2:50 – Amaryllidaceae (Crinum?)
2:57 até o final – Fruto, semente, germinação, desenvolvimento e fase adulta do Hippeastrum ‘Coral’

Observações:

0:24 a 0:30 – Mirabilis: maturação e liberação do pólen (deiscência das anteras)
0:40 a 0:42 – idem
0:44 a 0:46 – Mirabilis: polinização. Vemos vários grãos de pólen no estigma (peça mais a direita)
0:46 a 0:50 – Mirabilis: polinização. Um grão de pólen alcançou o estigma
3:00 a 3:04 – Hippeastrum: rompimento e liberação das sementes aladas que serão levadas pelo vento (anemocoria)

Rebentos de Estrelas do Cavaleiro

Semente de açucena não traz o cotilédone para cima da terra quando germina, ou seja, sua germinação é hipógea, como uma boa Angiospermae (Magnoliophyta).

A semente acima germinou em algodão, onde foi posta após as asas terem sido retiradas. Germinou em 14 dias, quando então foi transferida para um substrato com serragem pura, sem que tenha sido “enterrada”.

A primeira folha, como pode ser visto acima, brotou no vigésimo segundo dia. E, outra característica, ela não surge do cotilédone.

Em um regime menos artificial, a primeira folha das sementes aladas começa a despontar já no décimo quinto dia.

Surgem como espadas, varando a terra.

Tímida e lentamente, as folhas solitárias começam a pintar a terra de verde.

Aniversário de um mês. Os ares de rebento vão ficando para trás. Nosso mais novo filete-verde já trabalha tal gente grande e sabe bem o que precisa fazer: está construindo um bulbo.

Hippeastrum: a vez das sementes

Quando o céu se torna novamente azul, logo após algumas chuvas, a cápsula que forjou as sementes de uma nova geração de açucenas começa a romper-se.

Em seu interior, começam a ser reveladas, aos poucos, fileiras de negras sementes empilhadas. Há uma pilha em cada um dos três compartimentos que, bem no início, era o que sustentava suas pétalas. Talvez você também nunca tenha visto sementes de açucena, mas como o momento é único, isso pouco importa.

Afinal, quem não quedará impressionado com sementes aladas?

Aladas sim!  Assim são chamadas os tipos de sementes que desenvolveram membranas que recobrem a leve e frágil semente em si, agindo como asas.

E o vento semeará novas açucenas.
A terra integra-se com a água e o ar, conspirando para a vida.

Hippeastrum construindo o fruto

Desde a brotação do bulbo, contamos aqui quarenta e cinco dias.

Hippeastrum erigiu a haste floral nua (sem folhas) em trinta e dois dias, quando então duas flores abriram.  A fase-flor persistiu por volta de cinco dias.  E uma semana depois…

E então surgem a primeira folha e também um segundo pendão.

Enquanto isso, o fruto continua seu desenvolvimento.

E  o fruto agora está perto de entregar ao mundo a parte que lhe é mais cara,  aquela que gerou e protegeu com tanto zelo durante trinta dias.

Cinco dias de flor de um Hippeastrum

Trinta dias de um Hippeastrum

Hippeastrum 'Coral'