Fotos que contam histórias

Spathi
Magnoliophyta

Verde, amarelo, azul e branco

Passe o mouse para zoom.


Deixar o olhar descansar nesses trechos da mata atlântica no equinócio de outono é um tanto hipnotizante.

Duas espécies nativas, a Quaresmeira e o Pau-cigarra (Tibouchina granulosa e Senna multijuga), dominam a paisagem com suas exuberantes florações de cores quase complementares e que ocorrem simultaneamente nessa época. Para completar, há também as Embaúbas (Cecropia sp.) cujas folhas, mesmo sendo verdes, refletem a luz fazendo parecer serem da cor de prata. Verde, amarelo, azul e branco!

Tibouchina granulosa. Passe o mouse sobre a foto.

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Margarida bicolor: Coreopsis tinctoria

Enveredando por caminhos ainda não trilhados, algumas das sementes postas a germinar no final de maio estão agora em plena florada.

Esta aí chama-se Coreopsis tinctoria (e também Calliopsis, dentre outros), uma Asteraceae relativamente alta (mais de 50 cm) que embeleza o jardim com cores bem vivas: são inúmeras margaridas pequenas e bicolor.

Esse exemplar germinou em menos de 7 dias e abriu sua primeira flor com 115 dias desde o plantio. Conta atualmente com mais de 40 flores abertas.

37 dias.

112 dias.






Café (Coffea canephora)

Fases do grão, da esquerda para a direita: cereja, coco, despolpado (mucilagem ainda no pergaminho), pergaminho, semente.

Cacho de rosas

A roseira trepadeira apresenta suas rosas em cachos pendentes, bem na ponta de seus ramos compridos. Se uma rosa já é bela, imagine dez, doze… em cachos na ponta de cada ramo!

Para não ficar só na imaginação, é só olhar as fotos.








Mãe de milhares – Kalanchoe

Ametista – Plectranthus

Plectranthus saccatus

Até o momento parece de cultivo bem fácil. E propagação também. Deve dar um belo canteiro…

Caesalpinia ferrea, o Pau-ferro e as estações (plantas decíduas)

(Passe o mouse sobre a foto)
(Passe o mouse sobre o topo da foto)


Árvore imponente, a copa ultrapassa facilmente o dobro do tamanho e altura das demais que foram utilizadas na arborização urbana que vemos aqui (observe a primeira foto).

Stereopsis: 3D de 3 formas

Pares ou sequências de imagens distintas (stereo images) são a base da visão tridimensional. Abaixo, três técnicas diferentes foram utilizadas para apresentar essas imagens e obter o efeito de profundidade.

3D wiggle




3D cross-eyes


3D anaglyph (necessita de óculos red/cyan)

Anaglyph – preto e branco

Alvorada

Reverências ao novo dia…

Lua e Vênus

Aphelandra squarrosa e sua espiga amarelo-ouro

Aphelandra squarrosa

A família Acanthaceae abriga muitos gêneros de grande valor ornamental. Por isso é difícil encontrar canteiros que não tenham algum de seus representantes cumprindo a tarefa de tornar os ambientes mais coloridos e alegres.

A inflorescência da Aphelandra squarrosa é em espiga, em geral amarela, e dura um bom tempo. Forma-se na primavera/verão. Segue um padrão de brácteas e flores com uma estrutura que lembra a da Fittonia (outra Acanthaceae), porém bem mais robusta.

É planta nativa do Brasil, de meia-sombra, que tem suas folhas queimadas se exposta ao período de maior insolação. O exemplar das fotos é a variedade louisae Van Houtt, que tem menor estatura (até 30 cm, contra os até 90 da comum).

Gerou duas florações seguidas e algumas propagações por estaquia estão prosperando, mas, como a planta mãe, muito lentamente.

Esta planta foi várias vezes a responsável por encontrar colibris a sua procura por aqui.


Links externos: Acanthaceae

Após dois anos, renasce a Açucena.

Floração da Callisia

Seria possível ter algo como um gramado se o seu jardim não tem terra?

Soa estranho, bem sei, mas a diversidade do reino Plantae parece mesmo não ter fim. E a Callisia, que já estava por aqui bem antes, surgiu também como a resposta natural para essa pergunta.

Quando tentei espalhar alguns ramos de Callisia sobre o cimentado, não acreditava realmente que aquilo poderia se tornar uma forração. Foi uma tentativa sem pesquisa prévia e o resultado… surpreendente!

A Callisia é uma Commelinaceae, de onde herda características rústicas que lhe conferem a capacidade de prosperar em ambientes adversos. Há uma espécie conhecida popularmente também por dinheiro-em-penca, embora esse nome seja empregado em outros gêneros também. Tenho aqui uma variedade bem verde (caule e folhas verde limão) e outra mais escura, com pigmentos arroxeados pelas folhas e que tomam quase todo o ramo. Ambas fazem agora o papel de forração, diretamente sobre o cimentado, portanto, sem substrato algum.

O meu novo “gramado” ficou repleto de pequenas flores no início do inverno. São diminutas, translúcidas com alguns tons amarelos e uma espécie de penugem. Surgem em grande número, praticamente uma flor em cada folha.

A forração não se presta a pisoteio, mas pode ser uma boa opção para um terraço verde.


Orvalho

Lágrima de Cristo


A flor da lança


Congea

Vira a estação e a congea já apresenta suas numerosas flores.

Esta, como quase todas por aqui, está em um vaso e pouco desenvolvida. Mesmo assim, está florescendo. Veio de umas estacas obtidas há quase um ano e que demoraram um tanto para enraizar.


As flores talvez estejam um pouco adiantadas, já que ainda é início de inverno. Ainda precisará correr algum tempo para que observe melhor as suas características.

A Congea tomentosa tem uma pequena flor. Um grupo de flores é envolto por três grandes brácteas e estas mudam de cor com o tempo. Elas são muito duráveis, fazendo parecer que as flores permanecem abertas por longo tempo.





Final de Outono


Em seu adeus, o fim do outono ainda deixou

A cor, que ludibria a câmera
Duas jóias escondidas
E a gestação.

A alegria dos rebentos
E a lágrima.

A simples e bela
O permufe suave
A folha, lilás e branca
E as pequenas graciosas

A folha vermelha
A flor da flor
Venerando o Sol

E o voo…

Quase azul

O azul que rouba a cena desse Crisântemo vem de uma planta que é conhecida como Cinerária dos Floristas.

Mas o nome Cineraria deu lugar ao de Pericallis, devido aos constantes avanços envolvendo a filogenia.

As belas cores vivas dessa floração são de um Pericallis x hybrida. Essa apresenta-se como um “quase” azul que, sob luz artificial, tende ao puro azul.




O tempo e a flor

Três flores e um momento.

Ou seria uma flor e três momentos?

O tempo conduz.
Traz.
E leva…

O primeiro dia do mês, a Calendula

Ornamental, medicinal e de pétalas comestíveis.

Calendula officinalis é um digno representante de Asteraceae que, como margaridas e girassóis, guarda a lembrança do sol em sua forma.

Plantas de sol pleno, a mímica até parece a maneira que têm de dizer o quanto dele necessitam.

Fases:









Abertura de flores – Antese

Fiz um novo vídeo mostrando a abertura de algumas flores em timelapse.

Pode ser visto em HD (clique no respectivo controle do vídeo).

As flores são de:

0:04 – Mirabilis jalapa (lilás; maravilha, bonina, bela-noite)
0:30 – Mirabilis jalapa (branca)
0:50 – Calliandra tweedii (vídeo reverso; esponjinha, mandararé)
1:04 – Calliandra tweedii (vídeo normal)
1:38, 1:45, 1:52, 2:10 e 2:22 – Turnera sp.
1:43 e 1:48 – Calliandra surinamensis
2:01, 2:20 e 2:23 – Lilium ‘Orange Pixie’ (lírio)
2:26 – Hippeastrum ‘Coral’ (açucena, flora-da-imperatriz)
2:50 – Amaryllidaceae (Crinum?)
2:57 até o final – Fruto, semente, germinação, desenvolvimento e fase adulta do Hippeastrum ‘Coral’

Observações:

0:24 a 0:30 – Mirabilis: maturação e liberação do pólen (deiscência das anteras)
0:40 a 0:42 – idem
0:44 a 0:46 – Mirabilis: polinização. Vemos vários grãos de pólen no estigma (peça mais a direita)
0:46 a 0:50 – Mirabilis: polinização. Um grão de pólen alcançou o estigma
3:00 a 3:04 – Hippeastrum: rompimento e liberação das sementes aladas que serão levadas pelo vento (anemocoria)

Cores da alvorada

Essa história começou aqui.

De lá para cá, seis longos meses se passaram.



O sol pequeno já se foi e os primeiros sussurros da primavera que se avizinha já andam acordando os mais afoitos. É o sinal para a “Fr”, enfim, virar Freesia.

O delicado trabalho de construção de cada flor parece nos dizer do zelo que desfrutam as futuras gerações.



Há muitas cores nas Fresias. E há Fresias de muitas cores.

Esta parece estar acordando já pintada com as luzes das alvoradas.


Agora é aguardar o “dia clarear”.


Impatiens – variedades

Duas belas variedades, gentilmente cedidas, entregam suas primeiras flores.


Ambas são “dobradas”. E a branca chega a parecer uma rosa!”

Espero que logo possam fazer parte desse cenário.



Abaixo, o registro de algumas que encontrei crescendo pelas margens de rodovias.



Contraluz

O brilho das plantas.