Animais
Rolinha (Columbina talpacoti) – ninho
Ninho-rolinha-3D
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Sicalis flaveola, o canário da terra
Sicalis flaveola
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As cores de um colibri
Interessante mesmo é saber que essa cor não vem de um pigmento ou simples reflexo…
Este fenômeno é chamado de iridescência. As superfícies iridescentes apresentam cores que variam segundo o ângulo de incidência da luz.
Assim como ocorre em outros tantos cantos da natureza, das borboletas aos besouros, de conchas, penas de colibri e até bolhas de sabão, a iridescência tem por base um efeito chamado interferência. Essa é apenas uma das belas e intrigantes propriedades que caracterizam a luz que, nesse caso, se comporta uma onda que se propaga e pode interferir com seus pares.
Funcionando como verdadeiros instrumentos naturais, insetos, aves e até plantas há muito desnudam cores que a ciência só veio compreender muito recentemente.
Alguns nomes que passaram por esse tema foram Robert Hook, Isaac Newton, Thomas Young, Augustin Fresnel, James Maxwell e Heinrich Hertz. Há dois séculos a humanidade ainda criava a teoria ondulatória da luz, trazendo assim os elementos necessários ao entendimento da interferência. Há pouco mais de 50 anos, microscópios eletrônicos investigaram pela primeira vez a estrutura das asas de borboletas. Aqui, a iridescência era resultado de finas estruturas promovendo a interferência dos feixes de luz que emergiam delas.
Essa mesma luz que exibe características tão marcadamente ondulatórias, hoje abriga-se debaixo do duplo conceito onda-partícula. Bem, mas isso já é outra história…
Referência externa:
Interferência
Filme-fino
Iridescência
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Papa-mosca, o Salticidae
A aranha é um artrópode, mas não pertence a classe dos insetos (Insecta) e sim dos aracnídeos (Arachnida). O papa-mosca pertence à família Salticidae, o que já dá uma ideia da sua maior especialização: o salto. A evolução levou esses seres a executá-los de maneira tão ágil e veloz que nossa visão não os acompanha. Creio que o indivíduo dessas imagens seja um Hasarius sp. (provavelmente uma fêmea).
Pude constatar que até mesmo equipamentos mais sofisticados também não são páreo para registrar adequadamente um salto do papa-mosca. De fato, mesmo uma mosca sucumbe à tamanha velocidade. Veja abaixo a tentativa do registro:
A asa da borboleta – Leptotes cassius
Apesar de pequenas, o contraste entre o branco e as manchas escuras de suas asas atraem o olhar. O mosaico das manchas lembram listras, que aparecem também bem marcadas no abdome e antenas. Mas quando a pequena se lança em voo, tons azulados parecem juntar-se ao branco e preto. Digo parecem porque seu voo é tão rápido que é quase impossível acompanhá-lo e mais difícil ainda ver suas cores.
Abaixo, uma Leptotes cassius em sua postura habitual:
Como isso é exatamente o que faz uma filmadora, então esse parece ser um bom caminho a seguir. Uma filmadora que capture em NTSC faz 30000 quadros em 1001 segundos (~30 quadros por segundo). Mas cada quadro é formado por duas imagens distintas (campos entrelaçados, metade da resolução), o que nos dá ~60 fotos por segundo. Nada mal!
Mas 1/60 s não parece ser um bom tempo de exposição para algo tão rápido quanto o bater das asas de uma borboleta. Teríamos que pensar em 1/500 s ou menos. Filmadoras com bons recursos permitem ajustes de velocidade de obturador. Quando esse não é o caso, talvez possa contar com o ajuste automático da filmadora e inundar o ambiente de luz na expectativa de que ela reduza a exposição. E não é que funcionou?!
A filmagem original, redimensionada. Note o entrelaçamento dos campos (linhas horizontais na imagem):
Libélula (donzelinha)
Há seis meses, quase noite, encontrei uma delicada libélula pousada em um pequeno ramo de roseira.
Quando não sabemos se o que queremos fotografar ainda estará lá para uma segunda ou mais exposições, em geral as fotos iniciais são apenas para termos algum registro do momento. A idéia é começar com fotos de longe, para não espantar o precioso motivo, ainda mais quando esse tem asas!
E essa foi tão rápida que a segunda foto mostrou apenas o ramo da roseira. Fiquei apenas com a primeira foto que, bem, não passou mesmo de um registro…
Seis meses depois, já nos avançados momentos do entardecer, vejo o voo sorrateiro da libélula que, passando sobre a superfície de água do aquário, procura a ponta de um ramo qualquer, talvez para pernoitar.
Impressiona a precisão do trajeto. Linear. Calmo. A fraca luz, a água, o puro negro recortado por verde e azul da libélula em seu voo silencioso. Um instante de perfeição. O desejo de fotografar não é inadiável.
Às vezes o que precisamos é apenas aguardar.
É uma Ischnura sp., ordem Odonata – compreende as libélulas (Epiprocta – “dragonflies”) e “donzelinhas” (Zygoptera “damselflies”) – família Coenagrionidae. Dentre as diferenças, as donzelinhas são menores, possuem os olhos separados e assumem a postura com as asas junto ao abdome quando pousadas.
Avançando um pouco mais, considero tratar-se de um macho da espécie Ischnura capreolus.
Mais:
Biodiversity and Ecosystem Informatics Lab, University of Massachusetts
Libelula-3D
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Voar é com as borboletas
É o final do outono.
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A postura de um gafanhoto
As chances aumentam quando o verde está por perto. Mesmo que seja escasso.
Algo um pouco maior voou e chamou a atenção. Um pequeno espetáculo teria início. Quando peguei a câmera para acompanhar, não fazia a menor do idéia do que observaria…
Visto assim, passa despercebido que falta-lhe uma perna: o grande fêmur esquerdo que usa para saltar.
Engraçado como muitos insetos promovem uma balançar junto com o vento. Mimetizam assim o comportamento das folhas. Mas esse estava meio inquieto e logo começou a descer pelo ramo principal da roseira. Tarefa um tanto atrapalhada, talvez pela ausência de uma das pernas.
Ficou claro que estava tentando algo quando desceu até o solo do vaso. Rapidamente, começou a escavar o solo com a parte terminal do abdome. O gafanhoto é uma fêmea. E estava cumprindo a tarefa de perpetuar a espécie através da postura.
Não demorou muito para parecer enterrar-se.
Será um Schistocerca?
Tem semelhanças (veja Schistocerca cancellata e também o padrão no final da asa do Schistocerca americana). Se assim for, este é o mesmo gênero dos gafanhotos da oitava praga do Egito (Êxodo).
Breve, colocarei aqui o link para um vídeo onde registrei grande parte da oviposição.
Gafanhoto, oviposicao - 3D
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A visita do polinizador “rei”
Não são apenas famosos. São importantes polinizadores de várias espécies. Do maracujá é o principal.
Se procurar bem, poderá ver ainda ao menos dois outros insetos escondidos entre folhas e flores. Essa é a planta que uma certa borboleta amarela (Phoebis sennae) escolhe para perpetuar sua espécie. Lembra?
Ao pousar na flor, promovem uma intensa vibração e zumbido que faz voar uma bem visível nuvem de pólen ao seu redor. Garantem assim a geração das futuras sementes.
Senna-Mamangava
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Flagrantes
Essa aranha tem apenas um milímetro. Sua teia de pouco mais de dez centímetros de diâmetro foi feita com mais de uma centena de voltas…
Abaixo, a “veloz” joaninha: